O cenário econômico global vive um período de intensa instabilidade, impulsionado por incertezas geopolíticas, mudanças nas políticas monetárias de grandes economias e flutuações nas principais moedas.
Nesse contexto, entender a volatilidade cambial e saber como lidar com ela deixou de ser apenas uma vantagem competitiva, tornou-se uma necessidade para a sobrevivência e o crescimento do seu negócio.
Se você é empreendedor e atua no mercado internacional, seja exportando, importando ou planejando expandir suas operações para fora do Brasil, é natural se preocupar com o impacto que as oscilações cambiais podem causar nos custos, na rentabilidade e até no planejamento estratégico da sua empresa.
Neste artigo, vamos mostrar como se precaver em períodos de instabilidade e quais estratégias adotar para proteger seu negócio da volatilidade cambial, minimizando riscos e aproveitando oportunidades mesmo em tempos de incerteza.
Boa leitura!
O que é volatilidade cambial?
Para quem planeja conquistar clientes no exterior, um dos maiores receios é lidar com as oscilações do mercado de câmbio.
A volatilidade cambial nada mais é do que a variação, para cima ou para baixo, no valor de uma moeda estrangeira em relação à moeda local, alterando diretamente o valor final das transações.
Mas por que isso acontece? Quando a taxa de câmbio, a relação entre duas moedas, é determinada pela lei da oferta e da demanda, qualquer mudança no interesse por comprar ou vender determinada moeda pode provocar essas flutuações. Afinal, variações bruscas nas taxas de câmbio podem afetar custos de importação, preços de exportação e até a competitividade no mercado internacional.
Diversos fatores influenciam a volatilidade cambial. Em 2025, por exemplo, alguns elementos têm desempenhado papel decisivo nas oscilações das moedas:
• Decisões de política monetária: alterações nas taxas de juros pelo Federal Reserve, Banco Central Europeu, Banco Central do Brasil e outros bancos centrais.
• Cenário político e econômico global: conflitos comerciais, tensões políticas e crises financeiras.
Leia também – Desvalorização de uma moeda: o que é, como acontece e quais os impactos?
Como a volatilidade cambial pode impactar sua empresa?
As oscilações no câmbio podem ocorrer de forma repentina e, muitas vezes, imprevisível. Para empresas que importam, exportam ou realizam operações internacionais, essa instabilidade pode afetar diretamente custos, margens de lucro e a previsibilidade financeira.
A boa notícia é que existem estratégias para minimizar esses riscos. Entre elas, uma das mais utilizadas no mercado é o hedge cambial, um instrumento projetado para proteger os negócios das variações bruscas de moeda.
O que é Hedge?
O hedge cambial é uma estratégia financeira que busca neutralizar ou reduzir o impacto das oscilações do câmbio. Em outras palavras, ele funciona como um “escudo” contra a volatilidade, ajudando a manter a previsibilidade dos custos e receitas.
Ao adotar o hedge, sua empresa consegue se proteger de perdas decorrentes de variações abruptas, garantindo maior estabilidade no planejamento e mais segurança para fechar contratos de médio e longo prazo.
Como proteger sua empresa da volatidade cambial?
A volatilidade das moedas pode comprometer o planejamento financeiro e reduzir a competitividade de uma empresa que atua no comércio exterior. Para evitar surpresas desagradáveis, é possível recorrer a instrumentos de hedge cambial. A seguir, conheça opções bastante utilizadas no mercado:
1. Câmbio futuro
No câmbio futuro, a empresa define “hoje” a taxa de câmbio para uma transação que será realizada no futuro. Assim, é possível garantir previsibilidade e evitar que variações desfavoráveis prejudiquem o caixa.
Funciona como um acordo: você combina agora o valor pelo qual vai comprar ou vender determinada moeda em uma data futura. Essa modalidade é especialmente indicada para empresas com pagamentos ou recebimentos programados com frequência em moeda estrangeira.
2. Trava de exportação
A trava de exportação permite ao exportador fixar a taxa de câmbio da sua operação por meio do fechamento do contrato de câmbio, que pode ser feito antes ou depois do embarque da mercadoria ou da prestação do serviço ao exterior.
Essa estratégia garante mais segurança, já que o exportador escolhe o momento mais favorável para travar a taxa, protegendo-se contra quedas inesperadas no câmbio.
3. Non-Deliverable Forward (NDF)
O Non-Deliverable Forward (NDF) é um contrato financeiro no qual não há entrega física da moeda. Em vez disso, no vencimento, as partes liquidam a diferença entre a taxa combinada no início do contrato (taxa a termo) e a taxa vigente no mercado à vista.
Esse instrumento é muito utilizado para fazer hedge de moedas. Como o preço é definido antecipadamente, o NDF ajuda a reduzir o risco para ambas as partes envolvidas, garantindo previsibilidade no valor final.
No entanto, é importante lembrar que, no dia do vencimento, a cotação real pode ser maior ou menor que a acordada, e essa diferença é justamente o que será ajustado no pagamento.
4. Compra de opção de venda
A opção de venda funciona como um seguro cambial: a empresa paga um valor para garantir que poderá vender a moeda por um preço mínimo previamente acordado, mesmo que, no dia da liquidação, o mercado esteja oferecendo um valor menor.
Essa modalidade pode ser útil para exportadores, que podem proteger sua receita contra quedas inesperadas no câmbio sem abrir mão de se beneficiar caso a cotação suba.
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