Atualizado em 24-10-2025

por Equipe Santander

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Do lado esquerdo, a frase ‘INSS para autônomos’. Do lado direito, ilustração de um homem andando e mexendo no celular.

Você é freelancer, profissional liberal, prestador de serviços ou comanda seu próprio negócio? Caso seja, deve saber que liberdade e a flexibilidade da carreira autônoma são conquistas incríveis, mas, com elas, vem a responsabilidade de planejar o próprio futuro, gerindo as contas com responsabilidade. Pensando nisso, se você planeja entender como pagar INSS como autônomo, este artigo é para você!

Muitos profissionais acreditam que, ao trabalhar por conta própria, precisam abrir mão de direitos e da segurança oferecidos pela Previdência Social, mas a contribuição é, na verdade, um caminho acessível e fundamental para garantir uma aposentadoria tranquila e amparo em diversas situações inesperadas da vida.

Nos parágrafos seguintes, vamos desmistificar o processo de como pagar INSS como autônomo  através de um passo a passo para se inscrever, escolher o melhor plano para sua realidade e realizar o pagamento mensal, garantindo a segurança que você e sua família merecem. Acompanhe.

Como faço para contribuir no INSS por conta própria?

Para contribuir para o  INSS por conta própria, é preciso seguir quatro principais passos: primeiro, será necessário um número de inscrição (conhecido como  PIS/NIT). Em seguida, você vai escolher o plano de contribuição, optando entre o simplificado (11%), mais acessível e atrelado ao salário mínimo, ou pelo completo (20%), que permite planejar uma aposentadoria com valor maior.

Com isso definido, basta gerar a Guia de Pagamento (GPS) online e seguir pagando as mensalidades até o dia 15 de cada mês. A seguir, detalhamos cada um desses passos:

Faça sua inscrição no PIS/NIT

Para que a Previdência saiba quem você é, você precisa de um número de identificação: o PIS ou NIT, encontrado na sua carteira de trabalho, no extrato do FGTS ou no Cartão Cidadão. Para o caso de você nunca ter contribuído, será necessário se inscrever como filiado à Previdência Social. A inscrição pode ser feita online, pelo site ou aplicativo Meu INSS, pelo site do CNIS (Cadastro Nacional de Informações Sociais) ou ligando para o telefone 135.

Calcule o valor da sua contribuição

A decisão sobre como e quanto contribuir é um dos passos mais importantes para o autônomo, e existem basicamente duas modalidades de contribuição: o Plano Normal e o Plano Simplificado. A escolha ideal dependerá diretamente do seu faturamento mensal, da sua capacidade de investimento e, principalmente, dos seus objetivos para a aposentadoria. Entenda melhor:

  • Plano Normal, de 20% sobre a renda mensal: identificado pelo código 1007, é a opção para o profissional que busca um planejamento de longo prazo mais robusto. Nessa modalidade, você contribui com 20% sobre a sua renda mensal, desde que esse valor esteja entre o salário mínimo e o teto previdenciário (o valor máximo que o INSS paga em benefícios). Sua principal vantagem é garantir acesso a todas as regras de aposentadoria, incluindo a por tempo de contribuição, que pode permitir que você se aposente mais cedo. 

Além disso, o valor do seu benefício futuro será calculado com base na média das suas contribuições, podendo ser significativamente maior que um salário mínimo.

  • Plano Simplificado, de 11%: o código dele é o 1163, e funciona como uma porta de entrada para a Previdência. Ele é ideal para quem está começando, tem uma renda mais variável ou busca uma forma mais acessível de se manter protegido. 

A contribuição é sempre calculada em 11% sobre o valor do salário mínimo vigente, o que torna o pagamento mensal previsível e mais baixo. Este plano, então, garante acesso a benefícios essenciais, como auxílio-doença e salário-maternidade, mas é importante saber que a aposentadoria será de um salário mínimo e concedida apenas por idade, não incluindo a regra por tempo de contribuição.

Gere a Guia da Previdência Social (GPS)

A Guia da Previdência Social é o boleto para o pagamento, e você pode gerá-lo de duas principais formas: a primeira delas é online, acessando o site do Sistema de Acréscimos Legais (SAL) da Receita Federal. Você selecionará a categoria "Contribuinte Individual", informará seu número de PIS/NIT, confirmará seus dados, e preencherá os campos:

  • Competência: o mês a que o pagamento se refere (ex: 09/2025).

  • Salário de Contribuição: o valor sobre o qual a contribuição será calculada.

  • Código de Pagamento: 1007 (Normal) ou 1163 (Simplificado).

  • O sistema calcula o valor final e gera a guia em PDF para pagamento.

  1. Carnê manual: você também pode comprar um carnê laranja em qualquer papelaria, realizando o preenchimento de forma manual (opção que exige mais atenção para não errar os dados, especialmente o código de pagamento e o valor).

Pague a Guia até o vencimento

O prazo de pagamento da GPS é sempre até o dia 15 do mês seguinte ao da competência. Dessa forma, a contribuição referente ao trabalho de setembro, por exemplo, deve ser paga até 15 de outubro. E se o dia 15 cair em um fim de semana ou feriado, o vencimento é prorrogado para o próximo dia útil.

É possível pagar a guia em aplicativos de banco, internet banking, caixas eletrônicos ou casas lotéricas.

Por que pagar INSS como autônomo?

O primeiro passo é mudar a percepção sobre a contribuição ao INSS. Encare-a não como um custo, mas como o investimento mais importante na sua carreira: a sua tranquilidade. Para o profissional autônomo, que não conta com a rede de proteção de um emprego formal, estar em dia com a Previdência significa ter uma base sólida para continuar crescendo.

Os benefícios vão muito além da aposentadoria no final da vida profissional, e, ao contribuir, você garante uma renda em momentos cruciais, como:

  • Problemas de saúde: se uma doença ou acidente o impedir de trabalhar temporariamente, você pode solicitar o auxílio por incapacidade temporária (antigo auxílio-doença).

  • Maternidade: os contribuintes têm direito ao salário-maternidade, um suporte financeiro essencial durante a chegada de um filho.

  • Proteção para a família: em caso de falecimento, seus dependentes (cônjuge, filhos) ficam amparados com a pensão por morte.

Planejar o futuro é um ato de responsabilidade, e o INSS para autônomo é a principal ferramenta para construir essa segurança.

Quem é o Contribuinte Individual para o INSS?

Na linguagem da Previdência Social, o profissional autônomo é classificado como “Contribuinte Individual”. Esta categoria abrange todos que trabalham por conta própria e prestam serviços a pessoas físicas ou jurídicas sem vínculo empregatício.

Se você se encaixa em uma destas situações, você é um contribuinte individual:

  • Freelancers (designers, redatores e programadores, por exemplo);

  • Profissionais liberais (advogados, médicos, arquitetos, psicólogos) sem vínculo CLT.;

  • Prestadores de serviço (eletricistas, encanadores, consultores);

  • Vendedores ambulantes, feirantes;

  • Motoristas de aplicativo e taxistas;

  • Síndicos de condomínio remunerados.

Entender essa classificação é o primeiro passo para saber quais são suas obrigações e direitos.

Quais direitos o autônomo garante ao pagar o INSS em dia?

Manter a contribuição em dia é a chave para acessar uma lista completa de benefícios previdenciários, que inclui:

  • Aposentadoria (por idade ou por tempo de contribuição, conforme o plano);

  • Auxílio por incapacidade temporária (antigo auxílio-doença);

  • Salário-maternidade;

  • Pensão por morte para seus dependentes;

  • Auxílio-reclusão para seus dependentes;

  • Aposentadoria por incapacidade permanente (antiga aposentadoria por invalidez).

Como pagar INSS em atraso?

É comum que autônomos tenham meses de menor faturamento, o que pode causar o atraso na contribuição. Nesses casos, é possível regularizar a situação, mas o processo varia de acordo com o tempo de atraso. Veja:

  • Atraso de menos de 5 anos: se você já estava cadastrado como contribuinte individual, basta gerar a GPS em atraso no site do SAL. Então, o sistema calcula automaticamente os juros e a multa;

  • Atraso de mais de 5 anos: o processo é mais complexo, uma vez que você precisará comprovar ao INSS que, efetivamente, exerceu atividade remunerada no período que deseja pagar. Isso pode ser feito com documentos como declarações de imposto de renda, notas fiscais de serviço, contratos, etc. Nesses casos, é recomendável buscar orientação em uma agência do INSS.

Se você busca as melhores maneiras de como pagar INSS como autônomo, lembre-se  que a melhor estratégia é sempre manter os pagamentos em dia, evitando juros e burocracias maiores.

Como você pôde ver ao longo deste artigo, conhecer como pagar INSS como autônomo é mais do que uma obrigação, mas um ato de autocuidado e planejamento estratégico. Afinal, a contribuição mensal é o que constrói a ponte entre o seu trabalho de hoje e a sua segurança de amanhã.

O processo é direto e acessível, e com organização e a escolha do plano certo para sua realidade financeira, você garante o amparo da Previdência Social para si e para sua família. Não deixe seu futuro para depois! Comece a contribuir hoje e garanta a tranquilidade que você merece para focar no que faz de melhor: o seu trabalho.

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