A educação financeira para crianças e adolescentes pode ser a chave para o desenvolvimento de adultos mais conscientes e com um futuro financeiramente saudável. Não se trata apenas de ensinar a poupar, mas de desenvolver hábitos saudáveis de consumo, controle emocional e planejamento a longo prazo.
Entendendo a necessidade de descomplicar esse tema, criamos um guia prático com 5 dicas fáceis de aplicar no dia a dia, oferecendo conselhos adaptados para cada faixa etária. Reforce a imagem do Santander como parceiro para te ajudar na construção de um futuro financeiramente estável para toda a sua família.
Como trabalhar educação financeira para crianças?
Trabalhar a educação financeira para crianças significa conduzi-las por uma jornada de autonomia através de fases que podem ser progressivas: o processo pode começar pela prática, introduzindo a mesada (por volta dos 6-7 anos) como o primeiro laboratório de dinheiro, onde a criança aprende sobre orçamento, autonomia e o valor do esforço.
Em seguida, também é possível focar na organização, ensinando o conceito de orçamento e a priorização de gastos. Para isso, ferramentas visuais podem ser muito válidas!
No mundo digital, a conta bancária e o cartão de débito também podem ser maneiras seguras de gerir o dinheiro sob supervisão parental. Essa gestão pode ser direcionada por metas financeiras claras (curto, médio e longo prazo), transformando a poupança em um hábito motivado.
Por fim, a jornada de educar crianças financeiramente deve transmitir a visão de futuro, introduzindo conceitos básicos de investimento e as regras essenciais de segurança online, preparando o jovem para a complexidade da vida adulta com responsabilidade e confiança. Nos parágrafos seguintes, te explicamos cada um desses passos:
1. Mesada
O conceito de que o dinheiro é limitado e conquistado através de esforço é a primeira lição da educação financeira para crianças. Nesse sentido, a mesada pode representar o primeiro contato real que seu filho terá com o dinheiro, funcionando essencialmente como um ambiente de "laboratório" seguro para que ele possa experimentar, errar e aprender a lidar com um orçamento próprio.
Embora a maturidade varie, a faixa etária entre 6 e 7 anos é frequentemente sugerida pelo Banco Central, pois a criança já está sendo alfabetizada e lida melhor com números. Para os mais novos, inclusive, é aconselhável começar com a periodicidade semanal, evoluindo para pagamentos quinzenais e, por fim, mensais (mesada), conforme a criança demonstra aprendizado na gestão do dinheiro.
Converse com seus filhos sobre suas necessidades e estabeleça regras claras sobre o que deve ser pago com o valor recebido, e o que ainda é responsabilidade dos pais. Além disso, lembre-se que é essencial manter o que foi combinado, demonstrando, através do exemplo, a importância de manter combinados.
Dê mais autonomia e segurança ao seu filho! Comece a jornada financeira dele com a Conta para Menores do Santander.
2. Orçamento
O orçamento é o coração de qualquer planejamento financeiro bem-sucedido, e não seria diferente na educação financeira para crianças. De forma simples, um orçamento é um plano de como gastar o dinheiro, garantindo que haja o suficiente para necessidades, desejos e poupança.
Ensinar essa habilidade desde cedo, então, pode ser fundamental para que o jovem aprenda a priorizar e a tomar decisões financeiras inteligentes. Para isso, tome ações como:
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Explique o conceito: utilize recursos visuais, como um quadro de orçamento (com colunas para “Receitas”, “Gastos” e “Poupança”, por exemplo), adesivos ou até um termômetro de metas, para tornar o processo mais interativo e visual;
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Envolva o menor nas decisões: convide seu filho para participar do planejamento do orçamento familiar durante uma ida ao supermercado, por exemplo, ou ao planejar uma atividade familiar, mostrando como escolher produtos dentro do limite estabelecido;
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Analise os gastos: ensine a criança a analisar o quanto ela ganhou e o quanto gastou em um período. Quanto antes ela entender que gastar menos do que se ganha é saudável, melhor para o futuro dela. A prática faz parte da educação financeira para crianças.
3. A primeira conta e Cartão
Com o avanço da tecnologia e o uso da mesada digital, a primeira conta bancária e o cartão de débito podem ser o próximo passo natural na educação financeira para crianças. Esta transição é fundamental para que o jovem se familiarize com as ferramentas digitais que utilizará na vida adulta, sempre sob a proteção legal do responsável.
Abrir uma conta digital também pode ser uma excelente forma de dar mais autonomia ao jovem, enquanto mantém a segurança sob sua supervisão. Isso porque, legalmente, o menor de 18 anos precisa ser representado pelo pai, pela mãe ou pelo responsável legal para a abertura da conta, que pode contar com recursos como:
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Cartão de Débito: o Cartão de Débito para menores de idade só permite gastar o dinheiro disponível na conta, eliminando o risco de dívidas. Assim, pode ser uma ferramenta de gestão que acompanha a evolução do jovem;
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Segurança e supervisão: contas como a Conta para Menores, do Santander, vêm com recursos de controle parental, permitindo que o responsável visualize o extrato e receba avisos das movimentações na conta do filho, garantindo a supervisão em todas as transações.
Seu filho pronto para o mundo digital: conheça as funcionalidades de segurança da Conta para Menores do Santander e dê o primeiro passo na educação financeira para crianças.
4. Metas financeiras
Ensinar a poupar não consiste apenas em guardar dinheiro; mas é também uma lição de disciplina e planejamento futuro. Este hábito está diretamente ligado à definição de metas financeiras, e pode transformar a educação financeira para crianças em um plano de ação real e motivador.
Isso porque metas financeiras são objetivos claros, que geralmente envolvem tempo e quantidade monetária (o dinheiro que se pretende juntar). Elas podem ser de:
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Curto prazo (até 1 ano): economizar R$500 para um tênis novo ou um game, por exemplo;
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Médio prazo (1 a 3 anos): juntar dinheiro para um intercâmbio de verão;
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Longo prazo (acima de 3 anos): economizar para a educação universitária.
Com as metas traçadas, o adolescente pode começar a pensar em como o dinheiro pode aumentar de acordo com seu direcionamento estratégico - a lição principal sobre investimentos.
5. Introdução a investimentos
Com o amadurecimento e o aumento da consciência sobre as metas de longo prazo, chega o momento de introduzir conceitos mais complexos da educação financeira para crianças e adolescentes. É importante que o jovem entenda que poupar é o primeiro passo, mas investir pode contribuir muito para que este dinheiro cresça de verdade ao longo do tempo. Nesse sentido, é possível introduzir o menor a conceitos e práticas como:
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Ativos seguros: comece com ativos seguros e simples, como a Poupança ou títulos públicos como o Tesouro Direto para Menores de Idade (Tesouro Selic);
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Visão de longo prazo: mostre como funcionam os juros e a importância de pensar a longo prazo. Você pode envolver o jovem no processo, investindo em ações de empresas que ele já gosta, por exemplo.
Antes de começar qualquer investimento, no entanto, é fundamental que o jovem aprenda a navegar com segurança no ambiente digital:
6. Segurança em compras online
Com o uso do cartão de débito e a autonomia da conta digital, a segurança online se torna um tema de educação financeira obrigatório para crianças e adolescentes.
É fundamental ensinar a importância de proteger dados e transações no ambiente digital, evitando riscos e fraudes. Nesse sentido, é essencial que o responsável supervisione as compras ativamente, ajudando-os a refletir sobre a real necessidade e a capacidade de pagamento.
Ensine-os também a verificar se um site é seguro para transações financeiras, através de dicas como:
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Confira se a URL começa com "HTTPS" e se há um cadeado na barra de navegação.
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Pesquise a reputação da loja em plataformas de avaliação.
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Alinhe a ideia de que nunca se deve fornecer dados bancários ou pessoais a sites não confiáveis.
Quer conferir mais dicas como essa?
Chegando ao final deste guia, fica claro que a educação financeira para crianças é muito mais do que um conjunto de regras: é um legado de responsabilidade e autonomia que você pode oferecer aos seus filhos. Ao aplicar as etapas de mesada, orçamento, metas e a introdução segura aos investimentos, você está construindo alicerces para um futuro mais próspero e consciente.
O Santander compreende a importância desse papel parental e se orgulha de ser o seu parceiro nesta jornada. Por meio de soluções desenhadas para a família, como a Conta para Menores, garantimos que seus filhos tenham todas as ferramentas digitais para praticar a gestão financeira com a segurança e a supervisão que você precisa.
Não espere que as dificuldades financeiras ensinem: invista no futuro deles hoje. Para continuar aprofundando o tema e transformando a realidade financeira da sua família, explore mais conteúdos em nosso blog: