No mundo globalizado, especialmente com o crescimento de compras online, empresas que desejam se manter competitivas, precisam, muitas vezes, olhar além das fronteiras.
Seja para adquirir insumos, maquinários ou vender seus produtos para outros países, entender como funcionam os diferentes tipos de importação e exportação não é apenas uma vantagem, mas uma necessidade para o bom funcionamento e crescimento de qualquer empresa.
Além de abrir portas para novos mercados internacionais, compreender como essas operações funcionam, ajuda a reduzir custos, otimizar processos e garantir segurança jurídica e financeira.
Por isso, para esclarecer suas dúvidas, preparamos este guia completo. Confira tudo o que você precisa saber sobre os tipos de importação e exportação.
Boa leitura!
O que é importação?
A importação é o processo de adquirir produtos, insumos, equipamentos ou matérias-primas de outros países para serem utilizados, comercializados ou revendidos dentro do Brasil. Ou seja, envolve a entrada de produtos estrangeiros no país.
Quer um exemplo? Imagine uma empresa brasileira que fabrica eletrônicos. Para garantir maior qualidade e custo competitivo, ela importa peças da Ásia, pois não há produção equivalente no Brasil. Isso permite que o produto final seja mais moderno e com preço acessível, aumentando sua competitividade no mercado interno.
O que é exportação?
Já a exportação é o processo de vender produtos, mercadorias ou serviços produzidos no Brasil para compradores ou empresas de outros países. Ou seja, a saída de produtos nacionais para o exterior.
Como exemplo, imagine uma empresa brasileira que vende produtos artesanais começa a vender para lojas na Europa e nos Estados Unidos. Além de aumentar seu faturamento, ela conquista novos mercados e fortalece sua marca internacionalmente.
Portanto, exportar, é uma estratégia que impulsiona o crescimento de uma empresa e amplia as fronteiras entre os negócios.
Por que entender os tipos de importação e exportação é essencial para sua empresa?
Cada modalidade possui regras específicas, tanto no Brasil quanto no país de origem ou destino. Por isso, escolher a modalidade correta de importação ou exportação é essencial para o bom funcionamento do seu negócio. Afinal, ela pode impactar:
• Custos com impostos e tarifas;
• Agilidade na liberação de mercadorias;
• Responsabilidades legais e fiscais;
• Fluxo de caixa e operação cambial;
• Competitividade no mercado interno e externo.
Ao entender as diferenças, sua empresa consegue tomar decisões mais assertivas, evitar riscos e ampliar os lucros.
Leia também: Novo marco cambial brasileiro: saiba o que muda para as empresas no Brasil
Quais são os tipos de importação e seus benefícios?
1. Importação por conta própria
A própria empresa realiza todo o processo de importação, sendo responsável pela negociação, pagamento, desembaraço aduaneiro na alfândega e logística de todo o processo.
Vantagens:
• Maior controle sobre o processo, do início ao fim;
• Potencial para redução de custos operacionais;
• Possibilidade de negociar diretamente com fornecedores externos.
2. Importação por encomenda
Uma trading company, que é uma empresa comercial responsável por facilitar essas operações, realiza a importação em seu nome, a pedido da empresa encomendante, que já definiu os produtos e fornecedores desejados.
Vantagens:
• Redução de burocracia;
• Empresa não precisa se habilitar no Radar (sistema da Receita Federal para operações de comércio exterior);
• Simplificação do processo logístico e fiscal.
3. Importação por conta e ordem de terceiros
Uma empresa trading realiza a intermediação, mas a importação é feita em nome da empresa contratante, que também é a responsável legal e financeira.
Vantagens:
• Agilidade no processo;
• A empresa mantém a titularidade da mercadoria, com benefícios fiscais específicos.
Quais são os tipos de exportação e seus benefícios?
1. Exportação direta
A própria empresa produtora faz toda a operação de exportação, desde a negociação até a entrega no país de destino.
Vantagens:
• Mais controle sobre preços e prazos;
• Redução de custos com intermediários;
• Fortalecimento da relação com clientes internacionais.
2. Exportação indireta
A empresa vende para uma empresa trading ou outra empresa intermediária que será responsável pela operação internacional.
Vantagens:
• Menos burocracia;
• Não é necessário se habilitar no Siscomex (sistema de comércio exterior);
• Recomendada para quem está começando no mercado internacional.
Leia também: O que é o RADAR? Entenda por que sua empresa precisa dessa habilitação para importar ou exportar
Quais são os aspectos cambiais envolvidos nessas operações?
Sempre que uma empresa faz uma importação ou exportação, ela precisa lidar com dinheiro em moedas diferentes. Por isso, existem alguns processos importantes, chamados de aspectos cambiais, que garantem que tudo seja feito de forma correta e segura. Veja como funciona:
• Fechamento de câmbio: é quando a empresa combina com o banco qual será a taxa de conversão da moeda (como dólar ou euro) para o real, na hora de pagar ou receber do exterior.
• Contratos de câmbio: é um documento oficial que registra essa operação do câmbio. Ele é feito junto a um banco autorizado pelo Banco Central, garantindo que tudo esteja nas conformidades da lei. No Santander, geramos a NOTA DE NEGOCIAÇÃO que substitui o contrato, não sendo necessário a assinatura por parte do Cliente. Contudo, só é válido para contratos de câmbio pronto sem intermédio de corretoras.
• Gestão de riscos: como o valor do dólar, euro e outras moedas internacionais mudam o tempo todo, isso pode aumentar os custos ou diminuir os ganhos das empresas. Por isso, existem ferramentas que ajudam a se proteger dessas variações.
Dicas práticas para quem quer importar ou exportar com segurança
Se sua empresa está começando ou quer aprimorar as operações de importação ou exportação, alguns cuidados são fundamentais para evitar erros, reduzir custos e garantir segurança em todo o processo. Confira as principais dicas:
• Escolha a modalidade correta para sua operação: antes de importar ou exportar, analise qual tipo de operação faz mais sentido para o seu negócio. Considere fatores como custos, impostos, prazos e burocracias. Afinal, escolher a modalidade errada pode gerar despesas extras e até problemas jurídicos ou com a Receita Federal.
• Conte com parceiros especializados: despachantes aduaneiros, tradings e consultores em comércio exterior podem facilitar muito o processo.
• Acompanhe o câmbio: o valor de moedas como dólar e euro muda todos os dias. Por isso, fique atento às variações e, se possível, utilize proteção cambial (hedge) para garantir previsibilidade financeira e evitar surpresas no orçamento.
• Esteja atento às atualizações: as leis e regulamentações de comercio exterior mudam com frequência, tanto no Brasil quanto nos países com os quais sua empresa negocia. Esteja sempre atualizado sobre licenças, tributos, acordos internacionais e exigências específicas para não correr riscos nem ter sua carga retida.
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