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Santander | Risco Socioambiental

Gestão de Riscos

Somos mais de 54 mil pessoas compartilhando a responsabilidade pela prevenção de riscos, incluindo os socioambientais e climáticos.

Nossa gestão de riscos monitora os fatores que podem gerar efeitos negativos à organização e os impactos de nossas atividades aos stakehoders e ao meio ambiente.

Fomos o primeiro banco do país a adotar a gestão de risco socioambiental, em 2002. Em duas décadas, foram feitas mais de 45 mil análises de clientes sob essa ótica.

A Gestão dos Riscos Sociais, Ambientais e Climáticos (GRSAC) está integrada à gestão dos demais riscos incorridos pelo Banco, trazendo uma visão ampla sobre a correlação entre eles e possíveis impactos para a Organização.

Estrutura de gerenciamento de riscos


Nosso gerenciamento de riscos segue princípios alinhados à estratégia e ao modelo de negócio do Grupo Santander, que incluem, entre outros, cultura de riscos, envolvimento da alta administração, independência da função de riscos, formulação do apetite de riscos, gestão integrada de riscos, instrumentos de gestão e órgãos colegiados de decisão, entre outros. Para conhecer melhor esses princípios, veja o documento Estrutura de Gerenciamento de Risco e de Capital no site de Relações com Investidores.

Cultura de risco


A promoção de uma forte cultura de riscos é fundamental para a adequada gestão deste tema. No Banco, ela é conhecida como Risk Pro, alcança todos os funcionários e leva em consideração todos os tipos de riscos a que estamos expostos.

Essa cultura compreende uma série de atitudes, valores, habilidades e atuação frente aos riscos que devem estar integrados em todos os processos, inclusive na tomada de decisão, na gestão de mudança e no planejamento estratégico e de negócio.

Riscos sociais, ambientais e climáticos


Para construir um negócio seguro e responsável, realizamos a gestão permanente dos riscos sociais, ambientais e climáticos relacionados às nossas atividades e que possam trazer impactos ao Banco, seus acionistas e clientes, à sociedade e ao meio ambiente.

Esse trabalho é orientado pela Política de Responsabilidade Social, Ambiental e Climática (PRSAC), que estabelece princípios e diretrizes para as práticas nos negócios e na relação com as partes Interessadas, visando à prevenção de impactos negativos e a ampliação de impactos positivos, oriundos de nossas operações financeiras e de nossas atividades.

2002

Ano 2002

2009

Ano 2009

2016

Ano 2016

2020

Ano 2020

2021

Ano 2021

2022

Ano 2022

Inclusão de riscos socioambientais na avaliação de crédito dos clientes

Segmentos avaliados

Riscos sociais, ambientais e climáticos monitorados

Risco Social

Identificamos, mensuramos, avaliamos, monitoramos e controlamos a possibilidade de ocorrências de perdas ocasionadas por eventos associados à violação de direitos e garantias fundamentais ou a atos lesivos ao interesse comum no curto e médio prazo. Alguns exemplos de situações avaliadas:

● Processos coletivos de assédio;
● Trabalho em condições análogas à escravidão;
● Condições de trabalho degradantes entre os fornecedores da empresa;
● Descumprimento da legislação trabalhista ou normas regulamentadoras;
● Acidentes de trabalho;
● Conflitos com comunidades vizinhas;
● Conflitos com comunidades indígenas e quilombolas;

Risco Ambiental

Nesse caso, damos atenção a riscos relacionados a eventos associados à degradação do meio ambiente, incluindo o uso excessivo de recursos naturais. O cenário avaliado é de curto e médio prazo. Alguns exemplos de situações avaliadas:

 

● Descumprimento da legislação ambiental;

● Práticas irregulares de gestão ambiental que acarretem poluição, multas, degradação e outras consequências;

● Aceitação, pelo Banco, de terrenos oferecidos como garantia e que possuam solo e água subterrânea contaminados;

● Descumprimento, por parte de frigoríficos da Amazônia, de compromissos para acabar com o desmatamento;

● Exploração irregular, ilegal ou criminosa do meio ambiente;

● Desastre ambiental resultante de intervenção humana, como rompimento de barragem, acidente nuclear, derramamento e disposição de produtos químicos e resíduos no solo e na água;

● Riscos reputacionais decorrentes da associação de nossa marca com atividades que resultem em degradação ambiental;

● Práticas inadequadas em relação ao bem-estar animal, que considera: restrição severa de espaço, recursos ambientais insuficientes para a execução do comportamento natural, contato social inadequado com animais da mesma espécie e alimentação forçada;

Riscos Climáticos

Avaliamos, no curto, médio e longo prazo, a possibilidade de ocorrência de perdas para o Banco ocasionadas por Riscos Climáticos de Transição e Riscos Climáticos Físicos:

Risco Climático de Transição

Associados à transição para a economia de baixo carbono, em que a emissão de gases de efeito estufa é reduzida ou compensada e os mecanismos naturais de captura de carbono são preservados. Alguns exemplos de aspectos que são alvo de nossa atenção:

● Alteração em leis, regulamentos ou na atuação de governos que impactem negativamente o Banco;
● Perda de mercado, por parte de clientes de agronegócio, em função de novas regulamentações do Parlamento Europeu;
● Inovação tecnológica associada à transição para uma economia de baixo carbono;
● Risco de litígio, relacionado à intensificação das mudanças climáticas;
● Alteração na oferta ou na demanda de produtos e serviços;
● Percepção desfavorável dos clientes, do mercado financeiro ou da sociedade que impacte negativamente a reputação do Banco no que se refere à transição para uma economia de baixo carbono;

Risco Climático Físico

Associados a intempéries ou alterações ambientais de longo prazo que possam ser relacionadas a mudanças em padrões climáticos. Principais aspectos observados:

● Condição climática extrema (seca, inundação, enchente, tempestade, ciclone, geada e incêndio florestal);
● Possibilidade de baixa nos níveis dos reservatórios, impactando a geração de energia e as perspectivas macroeconômicas;
● Alteração ambiental permanente (aumento do nível do mar, escassez de recursos naturais, desertificação e mudança em padrão pluvial ou de temperatura);

Nossas práticas

Adotamos parâmetros sociais, ambientais e climáticos na análise de risco para a concessão de crédito a projetos e empresas, influenciando nossos clientes a adotarem boas práticas corporativas de gestão social, ambiental e climática. Fomos pioneiros neste trabalho no Brasil e, desde 2002, temos expandido a avaliação do risco social, ambiental e climático em nossos negócios.

Desenvolvemos um processo próprio de análise, formalizado em nossa Política de Risco Social, Ambiental e Climática. A avaliação é feita por equipe multidisciplinar com profissionais especializados nas temáticas socioambientais e climáticas e pode resultar em condições ou restrições para as empresas operarem com o Banco. No caso de clientes do segmento Atacado, com faturamento acima de R$ 300 milhões, a análise também pode influenciar o rating de crédito, afetando taxas, limites, prazos e exigências de garantias.

Apetite ao risco

A Declaração de Apetite ao Risco é definida anualmente pelo Conselho de Administração, que também supervisiona seu cumprimento. Ela conta com uma declaração qualitativa, que define o posicionamento da alta administração em relação ao Risco Social, Ambiental e Climático, e estabelece métricas de concentração para setores específicos. Sempre que excederem o limite ou ficarem em alerta, essas métricas são apresentadas no Conselho e no Comitê de Riscos e Compliance.

Atividades e segmentos submetidos à avaliação

A análise de risco social, ambiental e climático é aplicada nas seguintes situações:

Aceitação e manutenção de clientes

A área de Compliance, com apoio da equipe de Risco Socioambiental, analisa potenciais riscos sociais e ambientais na aceitação e manutenção de clientes pessoa jurídica do segmento Atacado (faturamento acima de R$ 300 milhões/ano.

Crédito a empresas do Varejo PJ e Atacado

Desde 2002 aplicamos a Análise de Risco Socioambiental em empresas do Atacado (atualmente segmentado com faturamento acima de R$ 300 milhões/ano), para clientes com risco de crédito/limites iguais ou maiores que R$ 7 milhões e que fazem parte dos 14 setores de atenção, conforme estabelecido em nossa Política de Risco Social Ambiental e Climático. A partir de 2018, a análise foi estendida a empresas de médio porte atendidas por nossa área de Varejo PJ (Segmento Empresas 3, com faturamento entre R$ 30 milhões e R$ 300 milhões).

A abordagem é inclusiva: quando são identificados problemas, o cliente é orientado a solucioná-los e pode contar com as linhas de financiamentos sustentáveis oferecidas pelo Banco.

Financiamento a projetos (Project Finance)

Somos signatários e aplicamos as diretrizes dos Princípios do Equador, um framework internacional de risco socioambiental para instituições financeiras avaliarem financiamentos a grandes projetos, como a construção de hidrelétricas e rodovias.

Nas análises desses projetos, são considerados os estudos que embasam o licenciamento ambiental e outros documentos que demonstrem a regularidade socioambiental e a qualidade da gestão na implantação e operação do empreendimento - programas de mitigação de impactos, autorizações, licenças e outros.

A avaliação de projetos que não se enquadram nos Princípios do Equador segue as mesmas diretrizes de análise.

Crédito Imobiliário e Garantia

Nas operações de crédito imobiliário (Plano Empresário), a análise de risco socioambiental e climático é conduzida a fim detectar áreas com potencial de contaminação bem como aspectos de saúde e segurança do trabalho.

Também avaliamos o risco socioambiental e climático de imóveis urbanos e rurais dados em garantia em operações de crédito. A presença de passivos ambientais, seja na forma de contaminação de solo e água subterrânea, ou mesmo presença de Áreas de Preservação Permanente (APPs) por exemplo, podem influenciar o valor da garantia oferecida pelo cliente. A avaliação para o aspecto climático é feita para entender possíveis riscos físicos (inundações, deslizamentos, entre outros) a estes imóveis dados como garantia.

Avaliação de Operações de Agronegócio

Para as operações financeiras Agro (Crédito Rural, BNDES e CPR) e imóveis rurais dados como garantia nessas operações, os riscos socioambientais são analisados e acompanhados durante toda a vigência do contrato. O monitoramento é feito diariamente por meio de ferramenta que recebe e emite alertas relacionados a embargos ordenados pelo Ibama e/ou outros órgãos ambientais estaduais, incursões em territórios indígenas, unidades de conservação, sítios arqueológicos ou comunidades quilombolas e envolvimento com trabalho escravo.

Como funciona a avaliação de risco social, ambiental e climático

Conheça as principais etapas de nosso processo de avaliação de risco socioambiental:

1. Questionário
As empresas enquadradas nos segmentos abrangidos devem responder ao Questionário Socioambiental e Climático, utilizado para levantar informações sobre as práticas de gestão ambiental, de segurança e saúde do trabalhador e iniciativas relacionadas à agenda climática.

2. Análise
As respostas são analisadas pela área de Risco Socioambiental, que possui analistas especializados em meio ambiente, saúde e segurança do trabalho. Os dados são checados em fontes de informação internas e externas e, caso haja dúvidas, são feitos questionamentos ou uma visita técnica ao cliente.

3. Avaliações periódicas
Simultaneamente, é realizado um levantamento de licenças ambientais, autorizações, multas, infrações, indícios de trabalho infantil ou análogo a escravo, terrenos contaminados, certificações, saúde e bem estar dos animais e sistemas de gestão socioambiental das empresas analisadas. Se aprovado, o cliente é acompanhado. As avaliações são feitas a cada um ou dois anos, dependendo do grau de risco da atividade do cliente.

4. Situações específicas
O Santander aplica restrições no relacionamento com clientes que constem no cadastro oficial de empregadores com trabalhadores submetidos a condições análogas à escravidão.

O crédito é recusado aos clientes que: extraiam, beneficiem ou desdobrem madeira nativa não certificada por selos verdes (Forest Stewardship Council - FSC ou Certificação Florestal - Cerflor); processem óleo de palma (dendê) e não sejam membros do Roudtable on Sustainable Palm Oil -RSPO; atuem no ramo de extração ou fabricação de produtos que contenham amianto; exerçam atividades que incentivem direta ou indiretamente o jogo ilegal e a prostituição. Temos, ainda, uma política que proíbe o relacionamento com empresas que fabriquem, distribuam ou comercializem minas antipessoais, bombas de fragmentação, armas nucleares, químicas ou biológicas e munição que contenha urânio empobrecido.

Casos emblemáticos: riscos sociais, ambientais e climáticos na prática

Em nosso Relatório Anual Integrado trazemos exemplos de casos em que aplicamos a análise de risco socioambiental e climático. Os temas podem atender à Política de Risco Socioambiental do Banco, aos Princípios do Equador, ao Pacto Nacional pela Erradicação do Trabalho Escravo ou a qualquer combinação desses compromissos. Confira aqui.

Rating Risco Social, Ambiental e climático

A partir das informações compartilhadas em Questionário Socioambiental e Climático (QSA) pelos nossos clientes, é gerado um parecer com nota integrada, considerando o nível de gestão ambiental, social e climática de cada grupo ou empresa. Este parecer é consultado por outras áreas, influenciando inclusive no rating de crédito.

O componente climático foi incluído em 2021, onde passamos a mapear o grau de vulnerabilidade a riscos físicos e de transição.

Para compor o rating RSAC, a área de Risco Socioambiental utiliza ferramentas e realiza análises específicas com foco no tema de mudanças climáticas, fazendo a correlação com os riscos físicos e de transição e verificando, assim, a exposição de acordo com cada atividade econômica, a intensidade de carbono e, também, a vulnerabilidade ou resiliência em função da cadeia de insumos, uso de tecnologias mais eficientes do ponto de vista energético, entre outros.

Ferramenta de análise de risco climático

Nossas avaliações socioambientais incluem, desde 2020, a exposição dos clientes ao estresse hídrico e sua dependência desse recurso, por meio de uma ferramenta própria que considera o nível de gestão da água nos processos operacionais, a vulnerabilidade ou resiliência da atividade econômica e a bacia hidrográfica onde o negócio está inserido.

Em 2023 aprofundamos em nossas avaliações socioambientais o componente climático.  Desenvolvemos uma ferramenta própria, junto com uma consultoria, para gerenciar melhor os riscos climáticos aos quais nossos clientes estão expostos. A ferramenta considera os riscos de transição e riscos físicos, atividade econômica e onde o negócio está inserido.

Saiba mais

Como funciona um banco

Entenda qual é o papel do banco, como ele intermedia as relações financeiras e colabora para o desenvolvimento do País.

Riscos monitorados

Saiba mais sobre cada risco monitorado e o que fazemos para mitigá-los neste infográfico e no site de Relações com Investidores.