Atualizado em 14-10-2025

por Equipe Santander

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A Selic, taxa básica de juros do Brasil, é um dos indicadores mais importantes para investidores, influenciando diretamente a rentabilidade de ativos e o custo de crédito.

Se você está acompanhando o noticiário e percebe uma queda na Selic, é natural se perguntar: "o que isso significa para o meu dinheiro?". 

A queda da Selic pode abrir novas oportunidades e exige uma estratégia de investimento alinhada ao seu perfil.

Este guia explica o que acontece, quais setores se beneficiam e como ajustar sua carteira para aproveitar este momento.

O que acontece se a taxa Selic cair?

Quando há uma queda na Selic, a economia tende a se aquecer. Isso porque os bancos e outras instituições financeiras usam a taxa como referência para as taxas de juros de empréstimos e financiamentos, como crédito pessoal, financiamento imobiliário e até mesmo juros do cartão de crédito.

Assim, com a taxa básica menor, os empréstimos ficam mais baratos, incentivando o consumo e a produção.

Para os investidores, por sua vez, a queda na Selic geralmente tem um impacto direto nos produtos de renda fixa pós-fixados, como o Tesouro Selic e os CDBs, que pagam um percentual do CDI, já que a rentabilidade desses ativos está atrelada à taxa de juros.

No entanto, é nesse cenário que outros tipos de investimento ganham destaque, especialmente a renda variável.

É bom ou ruim se a taxa Selic cair?

Como você pode já ter compreendido até aqui, a resposta para essa pergunta depende do seu perfil investidor e dos seus objetivos.

Quando a Selic é reduzida, observa-se alguns fatores, como:

  • Aquecimento econômico: a queda da Selic indica um bom momento econômico para o crescimento, incentivando empresas a expandir, ajudando no aumento da produção e geração de empregos.

  • Impactos no consumo: os financiamentos ficam mais acessíveis, estimulando a compra de bens duráveis (imóveis e veículos), o que cria um ciclo positivo de consumo e investimento, favorável ao crescimento econômico e atraente para quem busca rentabilidade além da renda fixa.

Quem se beneficia com a queda na Selic?

A queda na Selic traz benefícios para diversos setores da economia e para diferentes perfis de investidores, já que os juros mais baixos estimulam o consumo, a produção e os investimentos mais arriscados. Veja:

  • Setor produtivo e empresas: com crédito mais barato, as empresas podem investir mais em expansão, inovação e modernização. Isso pode aumentar seus lucros e, consequentemente, o valor de suas ações na Bolsa de Valores;

  • Consumidores: empréstimos e financiamentos mais acessíveis permitem que as pessoas comprem mais, desde imóveis e carros até produtos do dia a dia. Isso, por sua vez, impulsiona a economia como um todo;

  • Investidores de renda variável: a queda na Selic geralmente torna a renda variável mais atrativa. Com a renda fixa rendendo menos, os investidores tendem a buscar melhores retornos em ações, fundos imobiliários e fundos multimercado.

Para quem busca segurança e tem a maior parte dos investimentos em produtos de renda fixa atrelados à Selic ou ao CDI, é válido lembrar que a rentabilidade pode diminuir.

Por isso, é fundamental reavaliar e, se possível, buscar diversificar a carteira.

O que fazer com os investimentos após a baixa da Selic?

Falamos com Samuel Ferrarezi, Estrategista de Investimentos do Banco Santander, que nos deu um guia para orientar suas decisões.

Segundo o especialista, antes de definir quais produtos devem entrar na carteira, o investidor precisa ter quatro pontos esclarecidos:

  • Ter clareza do próprio perfil de investidor, ou seja, qual a proporção de riscos e incertezas está disposto a assumir;

  • Conhecer o panorama geral da economia brasileira e mundial;

  • Saber quais são as expectativas do mercado financeiro, pois isso reflete nos preços e nas taxas que encontramos hoje;

  • Considerar as expectativas do investidor ou da instituição financeira de referência.

A partir disso, você pode traçar a melhor estratégia para sua carteira, seguindo passos como:

1. Considere os títulos prefixados e renda variável se os juros forem cair mais rápido

Se você acredita que a queda na Selic será mais acelerada do que o esperado, os títulos prefixados podem ser uma excelente alternativa.

Além disso, as principais possibilidades são:

  • Produtos com rentabilidade fixa até o vencimento.

  • Boas opções com maior liquidez, como os fundos DI e CDBs.

  • Para quem tem um perfil mais arrojado, ações e fundos imobiliários são ótimas alternativas, já que se beneficiam da queda na Selic.

2. Mantenha o foco nos pós-fixados se a queda for lenta

Por outro lado, se a sua expectativa for de uma queda na Selic lenta e gradual, a dica é manter os investimentos pós-fixados.

Eles continuam sendo uma ótima alternativa para quem busca liquidez, como os CDBs e os fundos DI.

3. Considere os títulos de crédito privado e multimercados

Se suas expectativas estiverem alinhadas com as do mercado, que prevê uma queda na taxa Selic lenta, mas contínua, uma estratégia é buscar títulos de crédito privado.

Títulos como CRI (Certificado de Recebíveis Imobiliários), CRA (Certificado de Recebíveis do Agronegócio) e Debêntures Incentivadas são alternativas que, além de rentabilidade atrelada à inflação (protegendo seu poder de compra), são isentas de Imposto de Renda para pessoas físicas.

4. Realize a diversificação da sua carteira

Independentemente do cenário de queda na taxa Selic, a principal dica de ouro dos especialistas é: diversifique seus investimentos.

Ao distribuir seu capital em diferentes tipos de ativos (renda fixa, renda variável, títulos atrelados à inflação etc.), você dilui os riscos e aumenta as chances de obter um bom retorno em qualquer conjuntura econômica.

Segundo Ferrarezi, a diversificação é o caminho, em investimentos como:

  • Renda fixa (pós e pré).

  • Títulos atrelados à inflação.

  • Títulos de crédito privado

  • Fundos multimercados.

Estes últimos são especialmente interessantes em um cenário de queda na Selic, pois permitem que os gestores tenham flexibilidade para atuar em diferentes mercados, como renda fixa, renda variável e câmbio.

Como é tomada a decisão de aumentar ou baixar a Selic?

A decisão de aumento ou queda da Selic é de responsabilidade do Comitê de Política Monetária (COPOM), um órgão do Banco Central do Brasil (Bacen).

O COPOM se reúne regularmente para analisar diversos indicadores econômicos, como a inflação, o crescimento do PIB e o emprego. O principal objetivo do Banco Central é manter a inflação sob controle.

Decisões do Copom:

  • Se a inflação está alta: a tendência é que o COPOM aumente a Selic para desaquecer a economia e conter os preços.

  • Se a inflação está sob controle e a economia precisa de um estímulo: a queda na taxa Selic é o método utilizado para incentivar o consumo e os investimentos.

Diante de uma queda na Selic, o cenário de investimentos se transforma, e a diversificação da sua carteira pode se tornar uma boa estratégia para maximizar retornos e diluir riscos.

Por  isso, conhecer o seu perfil de investidor e seus objetivos financeiros é o ponto de partida para tomar decisões alinhadas com o momento da economia.

E por aqui, o Santander tem a experiência e a variedade de produtos que você  pode precisar para navegar com confiança neste novo cenário.

Aproveite as oportunidades de uma queda na Selic e conte com a gente!  Abra sua conta de investimentos Santander e comece a diversificar sua carteira hoje mesmo.

Importante: Este material foi elaborado pelo Banco Santander (Brasil) S.A (“Banco Santander”), a título informativo, e tem como objetivo fornecer informações macroeconômicas e apresentar opções de investimento disponíveis para o mercado brasileiro, sendo destinados exclusivamente a residentes no Brasil. Os instrumentos financeiros discutidos neste material podem não ser adequados para todos os investidores. Este material não leva em consideração os objetivos de investimento, situação financeira ou necessidades específicas de qualquer investidor. Qualquer informação contemplada neste material deve ser confirmada quanto às suas condições, antes da conclusão de qualquer negócio. O preenchimento do formulário API - Análise de Perfil do Investidor é essencial para garantir a adequação do perfil do cliente ao produto de investimento escolhido. Os investidores devem obter orientação financeira independente, com base em suas características pessoais, antes de tomar uma decisão de investimento. O Banco Santander (Brasil) S. A. (“Banco Santander”) não se responsabiliza por decisões de investimentos que venham a ser tomadas com base nas informações divulgadas e se exime de qualquer responsabilidade por quaisquer prejuízos, diretos ou indiretos, que venham a decorrer da utilização deste material ou seu conteúdo. Leia previamente as condições de cada produto antes de investir.

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