Atualizado em 12-11-2025

por Equipe Santander

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Do lado esquerdo, a frase ‘renegociação ou portabilidade’. Do lado direito, ilustração de uma pessoa olhando para um celular com o app Santander aberto.

Lidar com dívidas pode ser desafiador, mas o primeiro passo para organizar a vida financeira é saber que existem caminhos possíveis e ferramentas à sua disposição. Quando o orçamento aperta e as parcelas de um empréstimo ou financiamento começam a pesar, duas alternativas costumam surgir: a renegociação e a portabilidade de crédito.

Mas, afinal, qual delas é a mais indicada para você? Qual o melhor jeito de quitar as dívidas? A resposta não é única e depende muito do seu momento, do tipo de dívida e dos seus objetivos.

O que é renegociação de dívida?

A renegociação é um acordo feito para contratos que possuem parcelas em atraso. Trata-se de uma negociação de novas condições de pagamento diretamente com a instituição financeira onde a dívida foi contraída.

É como sentar para conversar com seu credor e dizer: "Preciso de novas condições para conseguir continuar pagando". Para iniciar o processo, você pode procurar os canais de atendimento do seu banco, como a agência, a central de atendimento ou o portal de renegociação online.

O objetivo da renegociação é ajustar o contrato à sua nova realidade financeira. Nessa negociação, vocês podem alterar:

  • O prazo de pagamento: estendendo o número de parcelas para que o valor mensal diminua.

  • A taxa de juros: buscando uma redução para que o custo total do empréstimo seja menor.

  • O valor da parcela: que é a consequência direta das mudanças no prazo ou nos juros.

Quando a renegociação é a melhor escolha?

A renegociação costuma ser uma excelente alternativa nas seguintes situações:

  • Relacionamento positivo com o banco: se você já é cliente há tempos e possui um bom histórico, as chances de conseguir condições favoráveis são maiores.

  • Dificuldade em quitar as dívidas em atraso: a portabilidade exige que os pagamentos estejam em dia. Portanto, se você já tem parcelas atrasadas, a renegociação é o caminho mais viável para regularizar a situação de inadimplência.

  • Dificuldade de obter crédito em outro lugar: caso seu score de crédito não esteja alto, pode ser mais simples negociar com quem já conhece seu perfil.

E como funciona a portabilidade?

A portabilidade de crédito é o seu direito de transferir uma dívida (como um empréstimo pessoal, consignado ou financiamento imobiliário) de uma instituição financeira para outra que ofereça condições melhores.

Pense nisso como a portabilidade da sua linha de celular: você muda de operadora em busca de um plano melhor, mas mantém o seu número. Com o crédito, a lógica é a mesma: você leva sua dívida para um novo banco em busca de juros mais baixos, mas o saldo devedor a ser quitado permanece o mesmo.

Nesse processo, o novo banco quita sua dívida com a instituição original e cria um novo contrato com você, com as novas condições acordadas.

Quando a portabilidade vale a pena?

A portabilidade é uma ferramenta poderosa para reduzir juros do empréstimo e é mais indicada quando:

  • Você está com as contas em dia: para ser elegível à portabilidade, é fundamental que as parcelas do seu contrato atual estejam sendo pagas em dia.

  • Você encontra uma taxa de juros menor: a principal vantagem da portabilidade é a economia. Se outra instituição oferece juros mais baixos, o custo total da sua dívida pode diminuir bastante.

  • Seu perfil de crédito melhorou: se você contratou o empréstimo em um momento em que seu score era mais baixo e agora ele melhorou, é muito provável que você consiga ofertas mais vantajosas em outros bancos.

  • Seu banco atual não oferece flexibilidade: Se você já tentou um reajuste nas condições do seu contrato atual e a proposta não foi vantajosa ou o banco não se mostrou flexível, a portabilidade é a melhor alternativa para esse tipo de cenário.

Renegociação ou portabilidade? Comparativo de requisitos, custos e prazos

Para facilitar sua decisão entre renegociação ou portabilidade, montamos um quadro comparativo:

Característica

Renegociação de Dívida

Portabilidade de Crédito

Instituição

A mesma onde a dívida foi contraída.

Uma nova instituição financeira de sua escolha.

Principal Objetivo

Adequar as parcelas ao orçamento, geralmente estendendo o prazo.

Reduzir a taxa de juros e, consequentemente, o custo total da dívida.

Requisito Principal

Disposição da instituição em negociar as parcelas em atraso.

Pagamentos em dia e um bom perfil de crédito para receber uma oferta melhor.

Custos

Geralmente não há custos diretos, mas o aumento do prazo pode elevar o valor final pago (Custo Efetivo Total - CET).

A portabilidade em si é gratuita por lei. O que existe é a formalização do novo contrato de crédito.

Prazos

Processo mais rápido e interno.

Pode levar alguns dias, pois envolve a comunicação e quitação entre dois bancos.

Exemplo prático: colocando a economia na ponta do lápis

Vamos imaginar que a Maria tem um empréstimo pessoal com um saldo devedor de R$ 15.000, faltando 24 parcelas de R$ 880 para quitar (juros de 2,5% a.m.). O custo total restante seria de R$ 21.120. Porém, por conta de imprevistos, ela atrasou algumas parcelas e, com a incidência de juros e encargos, o valor da sua dívida aumentou.

Ela está com o orçamento apertado e busca uma solução.

  • Cenário 1 – Renegociação: o banco oferece a Maria uma proposta para quitar o novo saldo devedor. A oferta é estender o prazo para 48 meses, resultando em parcelas de R$ 650. A nova parcela, mais baixa, se encaixa no orçamento de Maria e resolve o problema da inadimplência. Contudo, ao final do novo contrato ajustado, o valor total pago pela renegociação será de R$ 31.200. Ou seja, o custo final da dívida aumentou de forma relevante.

  • Cenário 2 – Portabilidade: Maria pesquisa e encontra outro banco que oferece portabilidade com uma taxa de juros de 1,8% a.m., mantendo o prazo de 24 meses. A nova parcela seria de aproximadamente R$ 785. Ao final, o custo total pago será de R$ 18.840.

Resultado: com a portabilidade, Maria economizaria R$ 2.280 em comparação com o contrato original e teria uma parcela quase R$ 100 mais baixa. Uma ótima forma de trocar dívida por uma mais barata.

Dicas para evitar o endividamento no futuro

Depois de reorganizar suas finanças, o mais importante é manter a saúde financeira em dia. Aqui vão algumas dicas:

    1. Tenha um orçamento: saiba exatamente para onde seu dinheiro vai. Anote todas as receitas e despesas.

    2. Crie uma reserva de emergência: guarde um valor correspondente a, pelo menos, 3 a 6 meses do seu custo de vida para imprevistos.

    3. Use o crédito com consciência: antes de contratar um novo empréstimo ou usar o limite do cartão, pergunte-se se é realmente necessário.

    4. Planeje seus gastos: evite compras por impulso e estabeleça metas financeiras claras, seja para uma viagem, a compra de um bem ou para sua aposentadoria.

A decisão entre renegociação ou portabilidade é um passo importante para quem busca a melhor forma de como sair das dívidas. Analise seu perfil, pesquise as condições e escolha o caminho que ofereça o maior benefício para o seu bolso e sua tranquilidade.

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Aqui no Santander, estamos sempre prontos para ajudar você a encontrar as melhores soluções de crédito e organização financeira. Seja para renegociação ou portabilidade, o Santander oferece condições especiais e vantagens para você cuidar das suas finanças.

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