Nos últimos anos, a energia solar tem ganhado cada vez mais espaço no Brasil, tanto nas casas e empresas, quanto em grandes usinas. E uma das formas de impulsionar esse crescimento é por meio dos leilões de energia, como o chamado Leilão A-5.

Mas afinal, o que é esse leilão? Como ele afeta quem investe em energia solar? E o que muda na conta de luz do consumidor? A gente te explica tudo neste artigo.

O que é o Leilão A-5?

O Leilão A-5 é um modelo de contratação de energia realizado pelo governo federal. Por meio da ANEEL, Agência Nacional de Energia Elétrica. Nele, são contratadas usinas que vão começar a fornecer energia para o sistema a partir de cinco anos depois da data do leilão.

O objetivo é garantir que o país tenha uma oferta de energia suficiente no futuro, com planejamento e segurança. E a boa notícia é que a energia solar tem participado cada vez mais desses leilões.

Vista de painéis solares em telhados na cidade.

Como ele impacta o setor de energia solar?

Para o setor solar, o Leilão A-5 é uma porta importante para o crescimento. Empresas que constroem usinas solares de grande porte podem fechar contratos de longo prazo com o governo, o que dá mais segurança para investir.

Isso ajuda a:

• Aumentar o número de projetos solares no país;
• Estimular a geração de energia limpa e renovável;
• Atrair mais investidores, inclusive estrangeiros;
• Baratear o custo da energia solar com o tempo.

Com mais projetos entrando em operação, a produção solar em grande escala se torna mais eficiente e competitiva. Isso beneficia toda a cadeia, inclusive quem quer instalar painéis solares em casa ou na empresa.

E o que muda para o consumidor final?

Mesmo quem não investe diretamente em energia solar pode sentir os efeitos do Leilão A-5. Isso porque, quando há mais usinas solares gerando energia, o custo médio de produção cai, o que pode ajudar a diminuir a tarifa de energia ao longo do tempo.

Além disso, a energia solar é uma fonte limpa e estável. Diferente de usinas térmicas, por exemplo, que dependem de combustíveis fósseis e costumam ter um custo mais alto, a solar não sofre com variações de preço tão grandes. Isso ajuda a deixar o sistema elétrico mais equilibrado.

Em outras palavras: quanto mais energia limpa e barata entra no sistema, maior a chance de termos uma conta de luz mais acessível no futuro.

O que torna o Leilão A-5 interessante para investidores?

Para quem quer investir em energia solar, o Leilão A-5 é uma excelente oportunidade. Os contratos assinados com o governo duram de 15 a 30 anos, oferecendo estabilidade e retorno garantido no longo prazo.

Esses contratos permitem que os investidores consigam financiamentos mais vantajosos, já que os bancos enxergam menos risco no negócio. Além disso, o Brasil tem se mostrado um mercado cada vez mais atrativo para energia renovável, o que aumenta a confiança no setor.

Por isso, o leilão de energia atrai tanto grandes empresas nacionais quanto grupos internacionais interessados em investir em usinas solares no Brasil.

E a geração distribuída?

Mesmo sendo voltado a grandes usinas, o crescimento da energia solar incentivado pelos leilões também traz reflexos positivos na chamada geração distribuída - ou seja, quando você mesmo gera sua própria energia, com painéis solares no telhado, por exemplo.

Com o avanço da tecnologia, aumento da oferta e mais players no mercado, os sistemas solares estão ficando mais acessíveis. Isso favorece o consumidor final, que passa a ter mais opções e preços melhores para investir em sua própria energia.

Por isso, o Leilão A-5 é uma peça-chave na expansão da energia solar no Brasil. Ele traz mais segurança para quem investe, estimula a construção de novas usinas e ajuda, aos poucos, a reduzir o custo da energia no país.

Para o consumidor, o impacto pode não ser imediato, mas faz parte de um movimento maior que está transformando o setor elétrico, deixando-o mais limpo, moderno e econômico.

Seja investindo em usinas solares ou pensando em gerar a própria energia em casa, o futuro da energia solar no Brasil é promissor.

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Atualizado em 27-08-2025

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por Equipe Santander Financiamentos

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